Ela dispensa o dimmer e pede contato direto com seu dono. É a premiadíssima luminária Bossa Nova, projeto de Fernando Prado, da empresa Lumini. Em vez de mexer na intensidade de luz emitida, a luminária acolhe a lâmpada de diferentes maneiras, permitindo que a iluminação seja direta ou indireta.
O anteparo faz as vezes de contrapeso, evitando aqueles antigos pêndulos ou cordas tensionadas, que quebram a unidade do desenho. E também, deixam ao alcance e na compreensão do usuário o que acontece. Aí está, talvez, seu maior encanto. Na maioria dos aparelhos (luminárias incluídas) contemporâneas, a caixa preta, os sistemas digitais não deixam margem de compreensão dos produtos para quem os utiliza. Aqui, não, o controle é providenciado pelo movimento analógico.
A Bossa Nova é uma e múltipla, permite o uso de lâmpada incandescente até 200W, halógena tipo Halolux até 250W ou fluorescente compacta de 42W, possui sistema de iluminação definido por refletor com acabamento interno em branco, e controle de ofuscamento por meio de anteparo disposto na parte inferior da luminária.
E os prêmios...Bem, ela já recebeu três industrie Form, um red Dot, um Idea e o do Museu da Casa Brasileira, entre outros.