Ano: II Número: 23
ISSN: 1983-005X
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23º Prêmio de Design do MCB

A 23ª edição do Prêmio MCB de Design manteve os critérios que nortearam o júri nos outros anos, na escolha dos produtos nas categorias: mobiliário, iluminação, utensílios, eletroeletrônicos, têxteis, construção, equipamentos de construção - protótipo, transporte,  trabalhos escritos publicados e trabalhos escritos não publicados.

Dentre estes critérios, está a proteção ambiental, que recebeu maior importância este ano. É o que diz Giancarlo Latorraca, diretor técnico do Museu "este ano a preocupação em fazer produtos que não tragam prejuízos para a natureza está acentuada e com resultados mais concretos".

É o que pode ser constatado, por exemplo, na escolha do cesto de compras Smarkt, que recebeu primeiro lugar na categoria Utensílio. Além de ter qualidade estética, facilidade no manuseio e leveza física, o produto desenvolvido pelo escritório Chelles & Hayashi Design é feito de material reciclável.

Nas categorias construção, equipamentos para construção - protótipo e eletroeletrônicos, os produtos escolhidos pelo júri mostram preocupação com meio ambiente por parte de seus criadores. No caso da lavadora semi-automática Rubi, de Ronis Paixão, Paulo Aleixo Coli e Marcos Rocha, há pouco gasto de energia. Na Linha Twin, de Ana Lúcia de Lima Pontes Orlovitz e Luiz Moquiuti Morales, a torneira com filtro deixa a água filtrada com qualidade de água mineral. No Kit Brasil de Regis Romera, Marco Antonio Araujo e Paulo Aparecido de Morais,o lavatório dispensa a quebra da parede para sua instalação e diminui o gasto de água no uso da discarga.

Na categoria mobiliário, mais de um designer recebeu primeiro lugar. Tanto a cadeira Atiabaia, dos designers Paulo Alves da Silva Filho e Luís Fagner Koga Suzuki e a poltrona Bambu, a cadeira Lapa e a mesa Demoiselle, todas do designer Paulo Roberto Ceschin Foggiato, têm bom aproveitamento de seus materiais - seja da catuaba ou do bambu.

O bom aproveitamento dos materiais empregados no produto também foi notado pelo júri na categoria Iluminação, na luminária Lift, de Fernando Prado.

Nos trabalhos escritos plubicados, os premiados foram Modernidade Verde. Jardins de Burle Marx, de Guilherme Mazza Dourado, e Nossa Bandeira: formação, usos, funcionalidade, de Joaquim Redig. Nos dois casos foi elogiada não só a qualidade gráfica dos livros, mas também a escolha dos temas.

No caso dos trabalhos não publicados, recebeu primeiro lugar a tese de doutorado Design sem fronteiras: a relação entre o nomadismo e a sustentabilidade, de Lara Leite Barbosa. O júri considerou o tema do trabalho contemporâneo e sua proposta original.

Os produtos premiados, entre outros, podem ser vistos na mostra que está no MCB. Para ver mais, clique aqui.

 


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