Em sua obra Fetichismos Visuais – Corpos Erópticos e Metrópole Comunicacional, o antropólogo italiano Massimo Canevacci se propõe a rediscutir o conceito marxista de “fetiche” para compreender as contradições socioculturais da cidade contemporânea.
Partindo desta questão, o antropólogo discorre sobre a alteração das relações entre seres humanos e mercadorias e o processo de difusão de fetichismos visuais por meio da tecnologia digital.
Para Canevacci, a projeção atual da publicidade, da moda, da música, da arte e do design sinalizam a necessidade de novos arcabouços teóricos capazes de comportar as velozes mutações do mundo contemporâneo.
Publicado pela editora Ateliê, o livro integra a “Coleção Azul” que reúne outros títulos relacionados ao tema da cultura e das comunicações sociais.
Massimo Canevacci é professor de Antropologia na Faculdade de Ciências da Comunicação – Universidade de Roma "La Sapienza". Desde 1984, tem sido regularmente convidado como professor visitante por muitas universidades brasileiras. Fetichismos visuais, metrópoles comunicacionais, movimentos juvenis, sincretismos culturais, culturas indígenas, aldeia e metrópoles são algumas de suas áreas etnográficas de pesquisas.
