Talvez em alguns anos os projetos de bicicletas sejam mais numerosos do que os de cadeiras, quem sabe?
Os designers não param de redesenhar as magrelas, campeãs de longevidade no projeto, e que certamente precisam de atualizações e ajustes para a vida contemporânea.
Uma delas, em produção é a Sanitov, triciclo para pequenas entregas e, segundo a empresa, um híbrido de design dinamarquês e chinês. O veículo tem um sistema GPS integrado, capaz de localizá-lo em caso de roubo.
O hardware instalado tem também programas que personalizam informações sobre os usuários e são capazes de calcular distâncias e mapas em tempo real, prevê as informações de quantas calorias foram dispendidas e quanto se economizou de emissões de dióxido de carbono.
O projeto faz parte da campanha “Vá de bicicleta antes que seja tarde” e o artefato é muito bem construído, com selim e manoplas de couro, rodas de aço e alumínio e um motor com bateria que pode ser acionado em caso de longas distâncias o de carga pesada.
A outra novidade em bicicletas chega da Itália, e foi desenvolvida pelo designer escocês Albert Fraser, com escritório em Milão. Fraser criou um pequeno dispositivo que, acoplado a qualquer bicicleta, sustenta um guarda-chuva, veja as fotos.
Marcello Montore diria que são dois clássicos integrados – a bicicleta e o guarda-chuva, dificilmente superáveis. Confesso que me incomoda essa lógica um tanto engenheiristica de justapor dois objetos, como se houvesse aí alguma perda, a falta de um pulo de gato, capaz de integrar duas necessidades tão prementes: deslocar-se e, ao mesmo tempo, proteger-se das intempéries.
O dispositivo de Fraser vem sendo adotado por ciclistas urbanos na Itália, o que demonstra que outra melhor solução ainda não foi criada. Por enquanto.
