Ano: V Número: 53
ISSN: 1983-005X
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Cartaz Aberto

O concurso de cartazes do Cartaz Aberto acaba de anunciar seus vencedores.

Com o tema “Cárcere Cotidiano”, os participantes foram estimulados a refletir sobre as diversas manifestações da escravidão contemporânea. A edição alcançou o número de 200 cartazes inscritos, atingindo o recorde entre todos os concursos anteriores.

Diferente das últimas duas edições, desta vez, os participantes tiveram que criar seus cartazes com no máximo três cores, pois as impressões do cartaz vencedor serão realizadas em serigrafia.

Os cartazes selecionados foram avaliados durante um intenso processo de discussão entre os integrantes do júri – Alex Mazzini, Prof. Eddy, Ethel Leon, Guto Lacaz, Priscila Farias e Thiago Reginato – que chegaram, por unanimidade, à escolha do cartaz vencedor.

De acordo com o júri, o cartaz vencedor (de autoria de Débora Gonzales) se destacou dos demais por expressar o conceito de cárcere cotidiano a partir da linguagem experimental, fazendo da tipografia o seu próprio conceito e aberto a várias interpretações.

O cartaz demonstra ritmo e propõe solução que permite continuidade na justaposição das peças. É dramático, anárquico e bem humorado. Seu processo experimental e artesanal rompe com o lugar comum das facilidades do computador.

Voltado para a crítica ao mundo digital, “Réfens do Wi-Fi”, de Bruno Caporalini, recebeu menção honrosa, por seu caráter sintético e boa composição.

A peça gráfica elaborada por Caio Santana, também foi contemplada com menção honrosa. Em seu cartaz, ganha relevo a composição e seriação de vários homens carregando maletas/laptops que são, ao mesmo tempo, suas cabeças.

Já o cartaz de Heron Garrido foi selecionado por associar a ideia de cárcere ao tempo inútil e embrutecedor do cotidiano passado no transporte público.

 


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