Design para as classes C, D e E
Os jornais não cansam de publicar estatísticas e pesquisas mostrando que o consumo das camadas pobres da população brasileira vem-se ampliando a passos largos. Grandes empresas mudam estratégias para atender esse mercado emergente.
E a China, cujo parque industrial reduzir o preço dos produtos industriais exportados para os pobres de todo o mundo, é permanentemente citada como exemplo pelos estrategistas da economia.
Depois de anos de discurso de aposta na auto-produção e na produção artesanal de objetos, destinados a pequena minoria, o design brasileiro se vê diante de grandes desafios nesse momento: desenhar produtos para a maioria, reduzindo custos e lidando com preferências que foram geradas em período anterior, em que as empresas privilegiaram os consumidores AAA.
A mudança de orientação nos móveis, objetos e na própria propaganda das Casas Bahia são uma boa mostra a ser analisada por aqueles que apostam no consumo das chamadas classes emergentes.
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