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Robô de brasileiro
O brasileiro Edílson Shindi Ueda foi o maior vencedor do International Design Competition (concurso internacional de design) 2007, promovido pela Japan Design Foundation com o projeto Eco-robô Móvel, um sistema de estocagem e purificação da água do mar. O Prêmio foi anunciado em dezembro e outorgado em março de 2008.
O Robô é capaz de localizar águas contaminadas do oceano, purificá-las e estocar o lixo tóxico. Seu uso resolveria um dos maiores problemas da vida marinha. Segundo Ueda, também estimularia a cooperação entre diversos países do mundo, ajudando zonas danificadas dos oceanos, com produção limitada de comida marinha, além de melhorar as diversas criações de animais no mar e reduzir a temperatura do oceano.
O Robô projetado utiliza energia solar e recursos da biomassa. Seu monitoramento é feito por satélite. Cada unidade do Robô recebe sensores que analisam as condições da água e, de acordo com a situação, pode limpá-la. A água contaminada é sugada e limpa por um sistema de filtros. O lixo tóxico da água contaminada é estocada em tanque.
Outra função do Robô é reduzir o aquecimento dos oceanos. Ele leva bombas que puxam a água mais fria e rica de nutrientes do fundo do oceano.
O tema central do concurso era Robô e os subtemas eram três: para Gaia, para locais sociais, para áreas Individuais. O robô de Ueda ganhou a medalha de ouro na categoria “Para Gaia”, que englobava projetos que resultassem em ações para enfrentar o aquecimento global, a poluição ambiental e os problemas de alimentação do mundo, além de pesquisar formas de uso de energias alternativas.
Ueda já foi finalista e vencedor de edições anteriores do mesmo concurso, do qual participam centenas de projetos de todo o mundo. Ele mora no Japão, onde leciona na Universidade de Chiba. Formado pela FAAP, São Paulo, trabalhou na Volkswagen do Brasil.
O International Design Competition da Fundação de Design do Japão é um dos mais respeitados concursos de design de todo o mundo. Criado em 1983, recebe inscrições de profissionais e equipes universitárias. Seus desafios são geralmente experimentais e os trabalhos podem ser de design gráfico a complexos sistemas envolvendo design de produtos e interfaces.
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