Ano: IV Número: 38
ISSN: 1983-005X
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Glossário de semiótica
Tomás Maldonado
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Introdução

Entre as disciplinas representativas da ciência que tratam com a comunicação, um crescente embaraço tem sido notado recentemente. Muitos reclamam da discrepância entre a urgente necessidade e a dificuldade crescente de estabelecer uma relação interdisciplinar. O fator que mais prejudica esta relação é a pluralidade de tipos de discurso. Há atualmente tantos tipos de discursos ou de terminologias essenciais quanto disciplinas que empreenderam pesquisas de comunicação.

Até recentemente nada poderia ser dito contra a ramificação de tipos de discurso. Comunicação – conhecida por este ou outros nomes – foi durante o século um tema especulativo sem tradição empírica ou experimental. Assim, foi inevitável que, como uma reação, foi estimulado o desenvolvimento de disciplinas que divergiam entre si fortemente tanto na terminologia quanto nos métodos. No momento, entretanto, a pluralidade de tipos de discursos não está progredindo. Não que a identificação dos objetos dessas disciplinas tenha sido subitamente descoberta – todos concordarão que, por exemplo, os interesses de um ergonomista e os de um sociólogo nos fenômenos comunicativos não podem ser os mesmos. Mas, já se reconhece agora que os objetos de diferentes disciplinas de comunicação pertencem ao mesmo sistema. Se, portanto, o objeto de cada disciplina não é considerado isoladamente, e se começamos a perguntar por sua função no contexto geral do sistema, os conflitos entre os diferentes tipos ganham uma virulência inesperada. Esse é o começo em que colisões entre os diversos tipos de discurso começam. Essas colisões tornam-se especialmente violentas quando os representantes de diferentes disciplinas estão em posição de trocar pontos de vista pessoalmente. Em reuniões científicas as meras diferenças terminológicas são muitas vezes consideradas como insolúveis. O resultado é uma desconfiança e intolerância mútuas. Os matemáticos acusam os linguistas estatísticos de amadorismo matemático, e os linguistas reprovam os teóricos da informação e lógico-matemáticos por não levarem em conta mais de um século de considerações científicas e filosóficas, e de usarem termos linguísticos específicos num sentido enganoso. “Os linguistas, observou Hervan, no oitavo congresso internacional de linguistas, em 1958, Oslo, são normalmente muito modestos a este respeito, e admitirão facilmente que têm que deixar a matemática para os matemáticos. O matemático não é sempre tão modesto, uma vez que ele é inclinado a pensar que, porque fala uma linguagem, está qualificado para falar sobre ela”.

A presente terminologia é uma contribuição para os esforços que têm sido feitos por mais de vinte anos para obter uma unificação, ou pelo menos uma aproximação, dos diferentes tipos científicos de discurso em comunicação. Foi elaborado nos seminários de semiótica que eu dirigi de 1957 a 1960 hfg-ulm. O ponto de partida desses estudos interdisciplinares são os escritos de Charles W. Morris. Este influente representante da filosofia científica dos EUA pode ser considerado como um dos fundadores da moderna semiótica. Ele foi um dos primeiros a tentar sistematizar o discurso semiótico.

No congresso internacional de filosofia científica (Paris, 1935), C.W. Morris mostrou a necessidade de estabelecer um ele entre todas as disciplinas interessadas no problema do significado. Este trabalho deveria ser empreendido pela semiótica, isto é, a teoria dos signos. Não há dúvida que o programa não foi fácil de realizar. Em princípio, foi a unificação de interesses tão diferentes quanto a teoria do simbolismo (Cassirer, Ogden, Richards e Gätschenberger), Psicologia sócio-biológica (Mead), Pragmatismo (Pierce, James, Dewey), behaviorismo (Watson, Tolman, Hull), neopositivismo (SCHLICK, Neurath, Carnap), lógica polonesa (Lukasiewicz, Chwistek, Tarski, Koloszynka), sociologia do conhecimento (Manhein), lingüística (Jespersen, Sapir) e antropologia cultural (Malinowsky). Em geral, a proposta de Morris foi positivamente bem recebida, principalmente pelos neopositivistas, que a encaravam como suporte da ideia da unidade de ciência de Neurath.
Em 1938, C.W. Morris publicou o aritog “Fundamentos da Teoria dos Signos”  e, em 1946, o livro Signos, Linguagem e Comportamento”. Nessas publicações, o autor tenta por em prática as ideias indicadas em 1935. O livro, em particular, tem causado uma controvérsia apaixonada interminável. Como se poderia prever, Morris foi violentamente atacado pelos mentalistas (Ducasse e outros) e pelos ontologistas (Wild e outros), mas também – e como não se poderia prever – por importantes representantes do pragmatismo (Dewey e Bentley) e dos lógico-matemáticos (Gahm). Morris respondeu a esses críticos no artigo “Signos sobre signos, sobre signos”(48). Em relação a algumas observações relativas a “pretensões científicas infundadas da terminologia”, Morris responde citando uma sentença do seu livro SLB: “a terminologia não é uma ciência”. É apenas um instrumento que pode ser usado cientificamente. A semiótica, e não a sua terminologia, tende a se tornar uma ciência. Entretanto, como Morris diz, ela pode apenas tornar-se uma ciência pela contribuição dos “muitos especialistas em muitos campos diferentes por muitas gerações” .

Os termos mais frequentes atacados por oponentes do Morris eram “signo”, “sinal”, “símbolo”, “ícone”, “intérprete”, “interpretante”, “designatum”, “denotatum”, “significatum”, “resposta-sequência”, “formador”, “ascriptor”, “identifior”, “prescriptor”. Uma apreensão de argumentos e contra-argumentos iriam além do objetivo dessa introdução. É importante saber nessa conexão, que muitos críticos foram tomados em consideração na elaboração dessa terminologia, seja na exclusão ou modificação dos conceitos da terminologia de Morris. Os termos “signo”, “denotatum”,  “designatum”, “ícone” foram temporariamente mantidos em virtude de sua aplicação em alguns, mas não em todos os casos. Morris foi repreendido por não ter desenvolvido uma semiótica interdisciplinar – como prometida no congresso de Paris – mas uma semiótica articuladamente baseada no behaviorismo. No todo, essa crítica é correta. O desenvolvimento da ciência durante os últimos 15 anos provou suficientemente a unilateralidade de Morris. De maneira geral, a semiótica hoje guarda a sua estrutura behaviorista original; mas ao mesmo tempo os esforços terão que ser realizados de modo a executar esse programa interdisciplinar numa larga escala.

A terminologia proposta é um passo nesse sentido. A parte de assimilação crítica da terminologia de Morris, as contribuições de disciplinas diferentes, extremamente divergentes (Linguística, Teoria da Informação, Gramatologia, Psicologia Social, Retórica, Teoria da Ciência, Lógica Matemática e Ergonomia) foram também consultadas.

As sugestões e precisões terminológicas do teórico da informação W. Meyer-Eppler foram especialmente consideradas. Ele é conhecido por haver conduzido o interesse do conceito de Shannon não semanticamente orientado da Teoria da Informação em direção a um futuro ligado a Problemas de significado. Também foram levadas em consideração as tentativas diretivas do psicólogo C. Osgood para preservar a semiótica do perigo de seu isolamento teórico e transformar a dimensão do seu significado acessível a uma pesquisa experimental quantitativa.

Os estudantes Gui Bonsiepe, Ilse Grubich, Elke Koch-Weser, Martin Kranpen, Walter Muller, Hermann Roth, Klaus Wille e Adolf Zillman participaram na fase preparatória desse trabalho. Walter Müller e Gui Bonsiepe me auxiliaram na versão final. Acima de tudo, quero agradecer Bonsiepe que permanentemente colaborou comigo na precisão da terminologia.


Alfabeto Repertório convencional e limitado de sisgnos a que recorre um códio. Ex.: o alfabeto fonético, a escala de cores, a escala musical, o sistema métrico, o sistema decimal.

Alfabeto  - Tipo de  estoque de signos, i.e., um conjunto finito de signos básicos. Os signos básicos de um alfabeto correspondem a sons (ver Grafema). Eles podem, de acordo com certas regras, ser combinados com agregados de signos-palavras faladas ou escritas. Na Teoria da Informação, o termo “alfabeto” é usado com frequência como sinônimo do termo estoque de signos.

Asigno Padrão de estímulo, cujo referente é conhecido por um intérprete via medição de outros signos (ver consigno).
Signo básico   É um signo que não pode ser dividido em unidades de signos menores sem perder sua função de signo. Parte de um  estoque de signos.

 

Comunicação bilateral   Processo comunicativo entre duas fontes ativas, i.e., elementos de uma cadeia de comunicação que emitem sons. Nesse processo existe um acordo entre os elementos com relação à função de signo dos sinais (ver Comunicação unilateral).
 

Código Transposição de um sistema de signos em outro sistema de signos por razões técnicas, econômicas ou de segurança.
 

Comunicação  Processo de emissão, recepção e utilização de informação através de sinais, que são reconhecíveis tanto física quanto biologicamente. Esse processo geralmente pressupõe dois elementos comunicantes, mesmo no caso de comunicação individual: emissor e receptor são idênticos. A comunicação pode ser classificada de acordo com os tipos mais meios utilizados e os fins pretendidos:  comunicação persuasiva e comunicação operativa, ou de acordo com os elementos comunicantes comunicação interindividual (comunicação humana: homem-homem; comunicação animal: animal-animal)  comunicação ergonômica (homem-máquina; homem-produto), comunicação individual (organismo consigo mesmo), comunicação inter-máquina (máquina-máquina).

Componente conotativo  (ver significado).

Consigno Padrão de estímulo cujo referente é conhecido por um intérprete sem a mediação de outros signos  (ver asigno).

Contexto Conjunto de eventos, situações ou signos que facilitam a interpretação de um signo.

 

Designata  Um signo que designa seu designatum.

Designatum    Um tipo ou classe de objetos aos quais um signo é aplicável. O designatum ou classe de objetos pode conter vários elementos, um elemento ou nenhum. Quando a classe não contém elementos o signo não tem denotatum, Todos os signos devem ter designata, mas não necessariamente denotata.
 

Signo determinativo  Um signo adicional que qualifica ou define um signo no seu caráter sintático ou semântico.

Diacronismo Método de pesquisa que analisa retrospectivamente e prospectivamente os signos, levando em consideração a dimensão histórica.
 

Diagrama Subclasse do logograma. Um signo da linguagem visual que não está baseado em representação icônica. (ver ícone) . Exemplo: o signo parágrafo

Emblema (ver símbolo)
 

Emissor Elemento Ativo, isto é, emissor de signos em um processo de comunicação.
 

Redundância vazia   Aumento de desgaste dentro de uma cadeia de sinais ou estoque de signos sem oferecer maior resistência contra erros ou ruídos. Por exemplo: o sublinhado ininterrupto das linhas de um texto.
 

Ergonomia (Engenharia humana) Ciência aplicada que estuda o comportamento humano no sistema homem-máquina e que desenvolve diretivas para o design de displays e controles, visando optimizar o in-put do receptor e o out-put motor do operador. Os resultados e métodos experimentais da Ergonomia podem, em grande parte, ser transferidos para análises e design dos sistemas homem-produto em geral.
 

Comunicação Ergonômica  Processo comunicativo entre homem e máquina respectivamente como emissores e receptores de signos.
 

Extensão A extensão de um signo é a classe de referentes aos quais o signo é aplicado. Ex.: a extensão do predicado “azul” é a classe dos objetos azuis.
 

Grafema A menor unidade escrita, autônoma, e não divisível que substitui um som. Um alfabeto consiste de grafemas.

Gramatologia  A ciência da escrita.

 

Signos homônicos  Signos que têm figura significa similar, mas diferentes referentes. Signos homônicos na área visual são chamados “signos homomórficos”, e na área acústica “signos homofônicos”. Ex. sea e see (pelo e pelo).

Comunicação humana  Processo comunicativo entre pelo menos duas pessoas respectivamente como emissores e  receptores.
 

Ícone Signo que tem semelhança e analogia com seu referente . As características  de semelhança ou analogia entre o signo e o referente pode ser descoberta num nível empírico e interpessoal. Ex.: uma foto é um ícone de um referente.
 

Diferencial Semântico Método experimental de estudo quantitativo de variações de significado, particularmente em comunicação verbal. Serve para a descoberta do componente conotativo de um signo (ver  significado).
 

Semiose   Processo no qual alguma coisa é um signo para um organismo. É o objeto de pesquisa da semiótica.


Semiótica  Ciência dos signos. Está dividida em  sintaxe, semântica e pragmática.


Sentido  Referência no nível molecular (ver referência)
 

Signo   O signo é um signo para alguma coisa ou de alguma coisa, que no momento não é um estímulo: Determina o comportamento de um intérprete em relação a essa alguma coisa.  Os signos são classificados de acordo com a maneira como são apreendidos por um intérprete: consigno e assigno.

Fonologia   Estudo das Funções semânticas de sons-discursos

 

Picotograma icônico Logograma (ver ícone). Ex.: a silhueta simplificada de um homem que é usada em estatística pictórica.
 

Pictografia   Estágio primitivo da escrita no qual ícones sem relação com a palavra falada representam proposições complexas que não podem ser divididas em signos autônomos. Os signos não representam palavras ou sons, mas complexos de significados inteiros. A pictografia tem um caráter não sistemático.


Signos polissêmicos   Signos que têm a mesma figura significa, mas referentes distintos. Ex. na Alemanha, o chapéu cilíndrico do limpador de chaminés como indicação de uma profissão.
 

Pragmática  Ramo da semiótica no qual a origem, o uso e o efeito dos signos são estudados, isto é, a relação entre signos e intérprete.
 

Signo prosódico  Signo visual que representa propriedades sinfônicas de um discurso tais como comprimento, acento e pausa. Ex: pontos de interrogação e exclamação.
 

Quase-signo  Símbolo
 

Receptor  O indivíduo passivo, isto é, receptor de signos de uma cadeia de comunicação.
 

Referência   No nível molecular: propriedade de um signo ou agregado significo, para enfatizar certos aspectos de um referente. Serve para caracterização de sinônimos de linguagem  signos sinonímicos. No nível molar: propriedade de um sistema de signos particularmente de uma linguagem para dividir, organizar e articular uma linha de objetos.
 

Referente    O que é designado ou denotado por um signo. O conjunto de referentes se classifica em duas subclasses:a designata e a denotata.
 

Componente referencial  Significado
 

Retórica  Estudo dos procedimentos persuasivos que são usados na comunicação humana, isto é, estudo dos processos comunicativos endereçados, que visam a indução de certo comportamento nos receptores da informação nos quais um emissor tem um interesse.
 

Semântica   Ramo da semiótica no qual são estudadas as relações entre signos e referentes.

Mensagem (informação) Escolha ordenada de signos a partir de um conjunto convencional de signos com o objetivo de influenciar o comportamento de um intérprete pela transmissão ou armazenamento de signos.

 

Morfema  Menor unidade de significado que é ligada a uma palavra. Ex. hand in hands e hand-y. (peixe em peixeiro, etc.)
 

Ruído  Perturbações vindas de fora de um canal de comunicação. Elas perturbam a transmissão de sinais.
 

Signo não índice Signo que não pressupõe um contexto pra sua interpretação
 

Signo onomatopaico (também chamada comunicação instrumental). Processo comunicativo que visa evocar certos comportamentos na forma de uma ação, onde a atitude emotiva e valorativa do emissor bem como a do receptor não desempenha um papel decisivo. Ex.: o do comportamento de um operador em um painel de controle.
 

Signo pessoal  Signo, cujo referente é apenas reconhecível por um intérprete. Ex.: nó num lenço.
 

Comunicação persuasiva  Processo comunicativo que visa influenciar o comportamento de um intérprete, onde a atitude emotiva e valorativa do emissor bem como do receptor desempenham um papel decisivo. Ex.: discurso eleitoral.
 

Fonema Menor unidade diacrítica de linguagem que determina o significado de uma palavra. A totalidade das propriedades fônicas pelas quais um som de uma linguagem difere de outros sons, além de diferenciar o significado das palavras.
 

Fonética  Estudo dos aspectos físicos e fisiológicos de sons- discursos independentemente da sua função semântica.
 

Fonograma  Signo, cujo referente é discurso-som
 

Fonografia   Escrita cujos signos substituem sons-discursos (ver logografia)
 

Iconicidade  É o grau de semelhança e analogia entre o signo e o referente.
 

Signo índice  Signo que não pode ser compreendido fora de um contexto
 

Comunicação individual  Um organismo recebe padrões de estímulo que ele mesmo produz. Ex.: discurso interno.
 

Intenção  A intenção de um signo que é o referente denotado ou designado. Ex.: a intenção do predicado “azul”
 

Comunicação interindividual  Processo comunicativo entre pelo menos dois indivíduos respectivamente como receptor e emissor de signos ou sinais.
 

Comunicação intermáquina  Processo comunicativo entre máquinas como respectivos emissores e receptores de sinais.
 

Signo interpessoal  Signo cujo referente é reconhecido por mais de um intérprete


Intérprete Organismo para o qual alguma coisa é um signo.
 

Linguagem  É um todo sistemático de sons-discurso socialmente institucionalizado. Pintura, música, cálculos lógicos, sinais de tráfego devem ser compreendidos como estruturas de signos ou sistemas de signos, mas não como uma linguagem. Na Teoria da Informação, na Lógica Matemática e na Estética o termo “linguagem” é muitas vezes usado como sinônimo do termo “sistema de signos”.
 

Logograma  Signo de uma linguagem visual para um referente sem levar em consideração a dimensão discurso-som. São subclasses: diagrama e pictograma.
 

Logografia Escrita na qual palavras isoladas são representadas por signo isolados sem levar em conta o caráter sonoro das palavras. Comparado com pictografia como um primeiro estágio da escrita, logografia é caracterizada por um maior grau de visibilidade dos complexos de signos, por um maior grau de não ambigüidade e por um maior grau de estabilidade.
 

Significado  Algumas vezes interpretado como uso ou referente de um signo. O significado de um signo pode ser descoberto experimentalmente, se, por significado se entende uma relação complexa que pode ser dividida num número desconhecido porém finito de componentes. Significado assim compreendido é bipolar: tem um extremo referencial, também chamado denotativo, componente de um signo, isto é, o “que” objetivo de um signo, no outro extremo o conotativo, frequentemente também emotivo, componente de um signo, isto é, o comportamento subjetivo de um intérprete em relação a um referente representado por um signo.











 

Sobre o Autor(a):

Tomás Maldonado nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1922. Cursou Belas Artes em Buenos Aires e participou ativamente dos movimentos de vanguarda artística, arquitetura e design na Argentina. Mudou-se para a Alemanha, em 1954, e tornou-se professor da Hochschule für Gestaltung de Ulm, escola que dirigiu entre 1964 a 1966.

Mudou-se em seguida para Milão e foi professor da Universidade de Bolonha, presidiu o Icsid no biênio 1967-1969 e foi diretor da revista Casabella entre 1977 e 1981. É professor emérito da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Buenos Aires; é professor emérito e foi diretor do Departamento de Desenho Industrial do Politécnico de Milão. É autor de Escritos Preulmianos, Ambiente humano y ideologia, Vanguardia y racionalidad, El diseño industrial reconsiderado, Critica de la razón informática, entre outras obras.

O texto acima nos foi brindado pelo designer Amilton Arruda, professor da Universidade Federal de Pernambuco que, ao longo dos anos 1990, participou de  oficinas e cursos no Laboratório Brasileiro de Desenho Industrial, em Florianópolis, e na Universidade de Campina Grande. 

A apostila com o glossário de semiótica de Maldonado foi distribuida em Campina Grande para os designers que recém tomavam contato com a disciplina.

 

Publicado originalmente em  Uppercase 5 HFG Ulm. Editado por Theo Crosby. Londres: Whitefriars Press Tonbridge Kent, , 1959/1960

 


Comentários

José de Abreu
21/06/2011

Realmente, não poderia deixar passar mais um comentário de agradecimento! Obrigado!

Marina de Almeida Nunes
11/04/2011

Esse é um texto que sintetiza a função e uso da semiótica. Muito bem escrito! Obrigada por postar.

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