Ano: VI Número: 55
ISSN: 1983-005X
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Os Sete Princípios do Design Universal
Ronald L. Mace
Tradutor(a):-

Princípio 1: Uso Equitativo

Ser útil a pessoas com diversas capacidades

- Proporcionando a mesma utilização a todos os usuários: idêntica sempre que possível; equivalente se necessário;

- Evitando segregar ou estigmatizar quaisquer usuários;

- Colocando igualmente ao alcance de todos os usuários a privacidade, proteção e segurança;

- Tornando o espaço e equipamentos apelativos a todos os usuários;

 

Princípio 2: Flexibilidade no uso

Acomodar um vasto leque de preferências e capacidades individuais

- Permitindo escolher a forma de utilização;

- Acomodando o acesso e o uso destro ou canhoto;

- Facilitando a exatidão e a precisão do usuário;

- Garantindo adaptabilidade ao ritmo do usuário;

 

Princípio 3: Uso simples e intuitivo

Utilização facilmente compreendida independentemente da experiência, do conhecimento, das capacidades linguísticas ou do atual nível de concentração do usuário

- Eliminando complexidade desnecessária;

- Sendo coerente com as expectativas e a intuição do usuário;

- Acomodando um amplo leque de capacidades linguísticas e níveis de instrução;

- Organizando a informação de forma coerente com a sua importância;

- Garantindo prontidão e respostas efetivas durante e após a execução das tarefas;

 

Princípio 4: Informação perceptível

Comunicar eficazmente, ao usuário, a informação necessária, independentemente das suas capacidades ou das condições ambientais

- Usando diferentes modos (pictográfico, verbal, tátil) para apresentar de forma redundante informação essencial;

- Maximizando a “legibilidade” de informação essencial;

- Diferenciando os elementos em formas que possam ser descritas (por exemplo, fazer com que seja fácil dar instruções ou orientações);

- Sendo compatível com a diversidade de técnicas ou equipamentos utilizados por pessoas com limitações na atividade e restrições na participação;

 

Princípio 5: Tolerância ao erro

Minimizar os riscos e consequências adversas de ações acidentais ou não intencionais

- Ordenando os elementos de forma a minimizar riscos e erros: os elementos mais usados serão mais acessíveis, e os elementos perigosos serão eliminados, isolados ou protegidos;

- Garantindo avisos de riscos e erros;

- Proporcionando características de falha segura;

- Desencorajando a ação inconsciente em tarefas que requeiram vigilância;

 

Princípio 6: Baixo esforço físico

Poderá ser usado de uma forma eficiente e confortável e com um mínimo de fadiga

- Permitindo ao usuário manter uma posição neutral do corpo;

- Usando forças razoáveis para operar;

- Minimizando operações repetitivas;

- Minimizando esforço físico continuado;

 

Princípio 7: Tamanho e espaço para a aproximação e uso

Providenciará tamanho e espaço apropriados para aproximação, alcance, manipulação e uso, independentemente do tamanho do corpo, postura ou mobilidade do usuário

- Providenciando um campo de visão desimpedido para elementos importantes para qualquer usuário sentado ou em pé;

- Tornando o alcance a todos os componentes confortável para qualquer usuário sentado ou em pé;

- Acomodando variações no tamanho da mão ou da sua capacidade de agarrar;

- Providenciando espaço adequado para o uso de ajudas técnicas ou de assistência pessoa;

 

 

Nota

O texto publicado foi indicado por Mila Waldeck e utilizou como referência a tradução disponível em: http://www.crpg.pt/temasreferencia/acessibilidades/Documents/7_pincipiosdesesnhounivers.pdf

Agradecemos ao Centro de Reabilitação Profissional de Gaia pela cessão da tradução.

 


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